sexta-feira, 29 de maio de 2009

...fases

hoje é um dia não....daqueles temporalmente incompreensíveis...racionalmente compreensíveis... à espera dum novo que venha.

passa.

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open day #LXfactory *2


sexta-feira, 22 de maio de 2009

fibra

já que não há mesmo nada de interessante neste blog... tenho que recorrer a coisas que acho interessantes (salvaguardando, devidamente, o conceito da coisa)...eis o anúncio da PT - fibra óptica que acho magistral... Depois da aparente eloquência e sentido de criar sinergias expressas pelo Zeinal Bava na grande entrevista da semana passada, conseguiu a minha simpatia... Mas também eu fazia um discurso maravilhoso daqueles se ganhasse 100.000 por mês (fora prémios!!!)!!! Em todo o caso... venha de lá essa fibra óptica que já é altura!!!!
e, oiçam, digo-vos que, na minha opinião de quem não pesca nada de nada, este anúncio é dos melhorzinhos que vi nos últimos tempos... bem bom! tem assim uns laivos de qualquer coisa das bolinhas coloridas do anúncio do sony bravia... mas ainda assim, tá mto bom! banda sonoro, impecável também!


terça-feira, 19 de maio de 2009

segunda-feira, 18 de maio de 2009

exposição que já tardava - PANCHO GUEDES



http://www.archdaily.com/22182/exhibition-pancho-guedes-vitruvius-mozambicanus/





...do orgulho de ter tido este mestre como professor.
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qualquer coisa

há um acumular de situações que me fazem estar cansada desta coisa que eu chamo "um permanente adiar das coisas"... dessas coisas que se centram nesta coisa dúbia de "somos quase, mas ainda não somos"... dessas coisas que se focam nesse futuro que está em expectativa... dessas coisas que deviam apaixonar e não esmorecer... Talvez hoje não seja um bom dia para estar a escrever isto... Mas, em verdade, as somas dos retrocessos são, já, mais que muitas, e, em dias como o de hoje, por vezes não é difícil esmorecer... Não nos sonhos, não! Mas na realização de ver os planos e objectivos materializados. Um dia escrevi que existe uma linha muito ténue que nos separa do extâse e da queda emocional... é verdade. Mas, em consciência, também entendo que há contrariedades que são intrinsecamente necessárias a um crescimento. Não é nada em particular que me faz escrever isto hoje. Como disse, é um acumular, que se adensa agora que surge o momento deste, espero, final de ciclo. E depois? Assusta-me o depois, confesso. Assusta-me e fascina-me. Mas hoje assusta-me mais do que me fascina. Mas há-de sempre fascinar. E querer. E ir. Espera-se sempre - eu espero - que o "recomeçar", seja sempre sem "angústia e sem pressa", e em luta, "enquanto não alcances não descanses"... Até quando?

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sexta-feira, 15 de maio de 2009

perante isto...




[directamente do blog da Luísa... não consegui ver, sem partilhar...]

porque a consciência nos toca e a culpa e respeito se sentem... deles... nossa....de todos!

BRILHANTE!

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terça-feira, 12 de maio de 2009

já disse que gosto muito do trabalho deste senhor??



... de surrealismos que se fixam nesta e noutras realidades, as deambulações de MC Escher fazem sonhar... partir e ir... Quase que me atreveria a dizer que poderiam incorporar uma analogia duma qualquer fase das nossas vidas (e temos tantas!!!!). Das transparências que somos, dos reflexos que queremos, das opacidades que protegemos... apesar de sermos sempre a mesma matéria, mas não é isso que determina alguma coisa. Muito para além disso. Muito mais que isso. Densidade.
poderia dar uma incursão escrita interminável. mas há coisas que ficam connosco e em nós ecoam. fica assim, isto, hoje.
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sábado, 9 de maio de 2009

evidências

eu sei que já pus esta passagem desse filme por aqui... mas mais que nunca... tão mas tão verdade...

For what it's worth: it's never too late or, in my case, too early to be whoever you want to be. There's no time limit, stop whenever you want. You can change or stay the same, there are no rules to this thing. We can make the best or the worst of it. I hope you make the best of it. And I hope you see things that startle you. I hope you feel things you never felt before. I hope you meet people with a different point of view. I hope you live a life you're proud of. If you find that you're not, I hope you have the strength to start all over again.
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cultura shopping center

ontem abriu o maior e mais espectacular e mais ostensivo e mais (um rol de adjectivos que podem advir desta nossa cultura de sermos os maiores para inglês - e o resto do mundo - ver) centro comercial do país e arredores. impensável e rídiculo foi a fila de pessoas que assentou arraiais na noite anterior para serem os primeiros a irem ver os supostoo centro e receberem uns 100 euros de consolação pelas 1000 horas de espera ao frio, à pancada, e à estupidez... se fossem outras as circunstâncias, mais necessárias, queixar-se-iam por estar numa fila... mas aqui, nnnããããããoooooo! aqui é giro, e é uma aventura estar à espera para ver mais um centro comercial que não irá ser diferente dos outros... somente em tamanho. isto, digo-vos, faz-me descargas eléctricas no meu sistema e provoca-me convulsões de ver tanta estupidez e medíocridade acumulada e massificada num mesmo povo. quem, no seu perfeito juízo iria estar horas numa fila para ser dos primeiros a entrar num espaço que não difere do que está a menos de dois quilómetros e dos outros por volta de 5-10km????quem???????????
deixou-se de incentivar a cultura do comércio de rua... queixam-se, depois, muito espantados, de que a baixa de lisboa está a ficar deserta (!?!?!!?!?); os centros comerciais incorporam o que eu chamo a pre-maid under culture: há sol? vai-se para o centro comercial. há chuva? centro comercial. faz vento?centro comercial. há museus para se ver? as montras dos centro comerciais são mais giras, e não tem que se puxar pela cabeça. juro-vos, que me revoltam. Passamos os pirinéus (e porque em espanha há o fenómeno cogumelónico dos el corte inglés), e não se vê esta densidade absulutamente absurda de centros comerciais... as pessoas usam, vivem e sentem a RUA!o comércio tradicional existe e em grande força. Há um lado mascarado de positivo nesta explosão toda destas megalomanias comerciais: cria uma série de empregos.... PRECÁRIOS!
e acordar para as coisas boas da vida, não??????

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sexta-feira, 8 de maio de 2009

as vontades de chegar... de ir... de SER!

invariáveis vezes nos debatemos com esta dúvida. invariáveis vezes tivemos esta conversa. e invariáveis vezes sobra (SEMPRE!) a vontade de realizar, fazer, sonhar... ir mais além no fundo. Ontem falámos mais uma vez disso. Ás vezes dá-me um medo incontrolável, por uma razão que nos é totalmente alheia, dum dia perder esta paixão e esquecer os sonhos que me movem . Que nos movem, sim. Mas, antagónicamente, sei que são tão fortes, estão tão sedimentados que quase me atreveria a dizer que são inabaláveis. E que luta, para que continuem inabaláveis. Que luta!!!!

a bolonhesice das coisas...

Sempre cresci na expectativa de que o normal seria chegar aos 24/25 formada e o passo seguinte seria casar e todas essas coisas que vemos gerações anteriores fazerem. Hoje? Hoje é tão impossível que assim seja... Hoje estamos à mercê dum processo crescente de burocratização que nos atrasa e estagna e frustra esta vontade. Nunca os sonhos! E na nossa classe (que estupenda classe que temos!!!) a desunião é a palavra de ordem... Qual o "mosqueteirónico" um por todos e todos por um.... Cada um por si. E as coisas não se resolvem nem, tão pouco, se tem a noção da realidade à bolonhesa que se instalou entretanto. É uma COISA que tem um nome muito giro, decidida por senhores aspirantes a pseudo-inteligentes e cultos, e que não passa duma trapalhada em génese e aplicação que inventaram para, mais uma vez, nos complicar a vida. 3 reformas de sistema já apanhámos nós desde o primeiro anos de arquitectura... isto não é normal!!!!!!!!!!!!! Mais! A nossa ordem tão gira tão fantástica tão sei lá o quê, só admite o estágio profissional DEPOIS de termos concluído a formação académica. Ou seja, com as alterações provocadas por bolonha, e a obrigatoriedade de fazer uma "diz que é uma espécie de tese de mestrado", estamos UM ANO a engonhar com uma tese (que de pouco servirá, diga-se) sem que qualquer trabalho em atelier que tenhamos paralelamente seja válido para integrar o estágio profissional. Segundo "ou seja", filtrar ao máximo o excesso de arquitectos em Portugal que foi provocado por uma atitude LOBBISTA há uns anos para dar empregozinho aos meninos bonitos deste país. É o país que temos, meus amigos!


Face a isto, e por termos um grupo que, no alto dos seus 23-30 anos ainda tem aquele brilhozinho nos olhos e a vontade de mudar o mundo, temos a força para seguirmos e acreditarmos. Não é ser naíf ou ingénua, é acreditar. E atire a primeira pedra quem nunca acreditou numa improbabilidade! Já o aqui afirmei, e é uma das regras de ouro da minha vida: eu acredito que tudo é possível. TUDO! impossíveis por si só criam-nos os limites que os tornam dessa maneira. não podemos é esperar sentados, passivos à espera que as coisas aconteçam... Aredita-se, segue-se, luta-se, desespera-se, atinge-se!
Vamos embora, maltinha???

Conformismos têm de ser a excepção ao invés de serem a regra.

Hoje quase que me sinto pronta para cantar um "avante camaradas, avante..!!" mas vou-me deixar de ideias tristes...

ficam, parte, das linhas magistrais cântico negro, de josé régio....
[...]
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!


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quinta-feira, 7 de maio de 2009

directamente do leitor mais assíduo que este blog tem!!!!!!




rendam-se!!!!!
brilhante!!!!!
beijinho


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anúncio

já aqui expressei como gosto de anúncios.... este novo do jornal público capta e transmite o essencial duma forma incrivel!



terça-feira, 5 de maio de 2009

sol...sol...sol...

gosto dos dias assim. como têm estado estes últimos. existe já aquele espírito do verão a tentar boicotar o toque primaveril... E, propositadamente, nestes últimos dias, tenho deixado a janela do meu quarto quase escancarada para acordar com os primeiros raios de sol. e com as harmonias que ecoam pelo despontar do dia... eu, que sou daquelas pessoas que o acto de acordar é um tormento traduzido no incontornável mau humor matinal... com este método, potenciado pelos dias rasgados de sol, não há possibilidade alguma para maus humores e, confesso, o trânsito da ic19 nem parece assim tão mau... venham mais dias assim... que eu não me canso dos rituais de aproveitar, ao fim da tarde, os raios de sol que ainda sobram....


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domingo, 3 de maio de 2009

o triunfo dos porcos

julgo que passadas algumas semanas depois da pandemia psicológica que os media instalaram à escala mundial, talvez seja boa ideia dedicar algumas (poucas) linhas sobre o novo (!?!!?) H1N1. Normalmente, quando se instala este alarmismo todo em redor dum suposto vírus, desconfio sempre. Para a maioria das pessoas, mal ouvem "200 turistas portugueses chegam hoje a território nacional!" e esgotam todas as máscaras possíveis para a não-propagação do vírus e entopem as urgências com um pré-insípido-acho-que-é-vírus-H1N1.
Ora, estas compulsões todas provocadas por um estado de histeria de massas não permite o discernimento total para que se pense e reflicta sobre o universo que envolve tudo isto. Paramos um pouco, não é preciso muito - 5 minutos chegam, e comecemos quase por uma checklist de razões que podem estar na base de toda esta psicose: lobbies farmaceuticos e de produtos de saúde (e acreditem, não há a noção da força que estas entidades têm a nível mundial), interesses políticos, interesses pessoais, e uma crescente estupidificação das massas. Não quero com isto dizer que não estamos em presença duma crise de saúde. Mas será mesmo necessário este alarmismo todo em redor deste assunto? Quando, e à excepção do méxico, espanha e canadá, assistimos nos restantes países a casos muitíssimo pontuais e, nalguns casos, sem confirmação de se tratar efectivamente do H1N1. Em pandemia psicológica, os porcos já triunfaram. Isso é um facto.

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loosing the touch....for a while

julgo que nunca escrevi sobre o que tenciono escrever hoje... pelo menos não duma forma tão despojada de artíficios e metáforas e pleonasmos ou outra figura de estilo qualquer que camufle o essencial de tal maneira, que, dificilmente, a mensagem passará. Não que vá abandonar na totalidade esse caminho (porque é um refúgio que me habituei e ter nesta minha pretensa escrita)... Não é, tão pouco, uma coisa que me seja fácil escrever ou sequer organizar em pensamentos prático-objectivos... Porque é uma mescla de abstraccionismos que, se há os que marcaram (passado!), outros (poucos!) ainda subsistem algures por aqui. mas ainda acho, ou sinto, que foram os suficientes para um manancial de circunstâncias que ocorreram e me permitiram, ainda que por momentos, acreditar que tudo era como era, e sujeitar-me-ia à minha, julgada, condição ou crenças. ou sentimentos, se quiserem. ressurge-se um dia. verdade. garanto-vos. redesperta-se mesmo. e nesse mesmo dia, há a decisão de acabar com tudo o que nos causa angústia. a partir desse mesmo dia redescobre-se quem esquecemos e anulámos ser durante tanto tempo. que nos anularam, também. há um encontro (reencontro, também?) com alguém que durante largos momentos deixamos de conseguir ver. Perdeu-se. Mas a poetisa escreveu um dia "é preciso sabermo-nos perder para nos sabermos encontrar". E é. Processo penoso e dantesco. Mas o que encontramos nesse entretanto, em nós, tem a força imensurável de querer e acreditar e ser novamente. E que prevalece a qualquer outra. Ninguém disse que era fácil, não foi?
Já acreditei mais, confesso. E também já acreditei menos. Mas nada se resume a isto. Não é assim tão linear. Mas há dias que existe esta força compulsiva de partilhar isto que em anos se sedimentou, com o bom e com o mau. Mas o facto de ser, per si, compulsiva, é sinónimo da razão que existe condicionar em grande medida a acção que poderia advir daí. Não, não é mesmo nada fácil.
Gostaria que estas linhas fossem mais fáceis de entender. afinal não me afastei em quase nada das figurações que mascaram a expressão das coisas que entram em processos mais ou menos complexos.

fica assim.

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