segunda-feira, 27 de julho de 2009

must happen list

[a verde, os realizados]

+ ver uma aurora boreal

+ poder ter uma família grande, se puder

+ ver todos aqueles que amo felizes e bem na vida

+ uma viagem a moçambique para os papás

+ o emprego sólido que me realiza e que me corre em cada veia minha

+ ir ao fim do fim do mundo, ushuaia

+ escrever um livro, ou mais

+ sentir as pedras da grande muralha

+ fazer a route 66 duma ponta à outra

+ poder jantar, naquele ambiente bom bom, com quem mais significa para mim

+ apreciar a enormidade duma sequóia

+ andar de helicópetro

+ ter adquirido conhecimento suficiente para dar palestras em conferências

+ ter um atelier por e com mérito

+ continuar a achar deslumbrante os rasgos de luz dos automóveis em qualquer noite

+ sentir cada lugar onde for e permanecer

+ poder ir

+ sentir o espaço

+ extasiar-me com as mais pequenas surpresas

+ fazer uma tatuagem, só uma, com as palavras que resumem a minha maneira de estar na vida

+ ir ao kiasma, helsinquia

+ nova iorque, nova iorque, nova iorque

+ berlim, berlim, berlim

+ ver um musical na broadway e outro no west end

+ uma expedição ao tibete

+ uma e qualquer viagem, pela primeira ou outra vez

+ batido de chocolate no serendipity's, ny

+ um sushi no nobu

+ partilhar um final de tarde no telhado da batló, bcn

+ fazer uma viagem por vários lugares com um grupo de amigos, sem planos

+ um jantar no El bulli, de Adriá

+ ir ao jardim hama rikyu, tóquio

+ andar na montanha russa mais doida do mundo, e nas outras

+ concerto de u2 e nouvelle vague

+ sentir os quadros que mais me impressionam, que são imensos e em variadissimos museus

+ aprender a tocar piano

+ subir até ao topo da torre eiffel (fiquei-me pelo 2º andar e as pernas tremiam-me)

+ olhar o kilimanjaro e o everest

+ um quadro de vieira da silva e outro de pomar na parede de minha casa

+ cada parede da minha casa ser pintada por um amigo

+ uma aurora no país do sol nascente

+ sol da meia noite

+ uma janela para o tejo, outra para a outra colina, e o terraço que contempla e recebe os momentos mais especiais... um lar

+ o brilho no olhar sempre, como se fosse a primeira vez

+ um pôr do sol no meio do oceano

+ ter coragem para saltar em para-quedas

+ sentir a aridez do sahara

+ perder-me num livro

+ uma ópera no La Scala

+ um solstício em stonehenge

+ continuar a aprender a ver

+ reencontrar, um dia e ao mesmo tempo, todas as pessoas que foram importantes e que deixaram memórias boas na minha vida, as que não deixaram... not!

+ um natal em ny e uma passagem de ano em paris e londres

+ ter histórias hilariantes para contar

+ conhecer 4/5, pelo menos, de todos os países do mundo

+ conservar as amizades, as que valem a pena, ao longo duma vida

+ ver a savana africana com elefantes e girafas e zebras e leões

+ um doutoramento

+ viver, nestes primeiros anos, em variados lugares (continuo a contar ctg p esta aventura!!!)

+ dar aulas academicamente

+ aprender, sempre

+ acreditar que os impossíveis só surgem quando deixamos de acreditar. areditar, sempre.

+ realizar um sonho de cada um que amo

+ deslumbrar-me com a luz de todas as cidades

+ lembrar-me sempre de Pessoa, "Para ser grande, sê inteiro, (...) põe quanto és no mínimo que fazes"

 
+ continuar a encontrar-me, ao escrever e continuar a gostar de o fazer

+ saber superar-me a cada desafio

+ ver um glaciar

+ aprender a aguentar-me numa prancha de surf ou bodyboard e deslizar numa onda (nem que seja por uma vez só)

+ mergulhar na grande barreira de corais

+ ter uma biblioteca(zinha)

+sentir os salpicos de niagara, iguaçú e victoria

+tomar um bom banho numa cachoeira, daquelas saídas dum filme

+ver os guerreiros de Xian, o exército de terracota, da dinastia Qin

+sentir o grand canyon

+ir a shaolin

+aprender holandês, alemão e mandarim

+ um dia sorrir, olhar para trás e sentir "faria tudo novamente, porque, até mesmo o menos bom, valeu a pena"

+ partilhar tudo isto com Alguém, happiness only real when is shared

+ [e outras tantas coisas que vao surgindo]


esta lista nunca mais tem fim... cada dia é acrescentada uma coisa nova... :D
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senta-te, outra vez. se quiseres.

numa certa longitude memorial ficam todas aquelas introspecções que ecoavam na trivialidade dum lugar comum, que se tornaria, em cadência, um lugar singular. não pelas mesas ou cadeiras evocando uma ostentação relativamente capitalista. não. era muito mais do que esses artefactos caídos sem nexo. mas também não importava a sua disposição. havia mais. muito mais. tanto, que existiu numa dimensão que quase que se apagou e ressurgiu agora. continuo sempre a imaginar-te com o teu ar boémio e alucinado. não sei se personagem que, num heterónimo espiritual, optaste por incorporar, se, por outro lado, és mesmo assim. acredito que seja um misto. e tem a sua singularidade. sempre. dizia, que te continuo a imaginar boémio. não na vida (ou também na vida), mas nas palavras. sempre nas palavras. boémio num sentido particular. vadias nas palavras e bebes delas. boémio assim. gosto desta palavra. boémio.
conheci-te ainda menino. havia vida que já tinha passado por ti, ainda assim. agora imagino-te homem, com o resto da vida que terá passado entretanto e feito-te assim. e mais a que há-de vir. tornando-te ainda mais denso. lembro-me dos teus dias exuberantes em que nada mais havia do que sonoras gargalhadas. recordo-me dos dias - dos teus dias - que eras tu. sem artifícios ou personagens. nesses dias guardava para mim as conversas. encontrava-me contigo. contigo, na realidade. e eram esses momentos que faziam a nossa amizade. com e sem as metáforas ou pleonasmos ou hirpérboles que marcavam cada deambulação. assim nos entendíamos. do silêncio e da distância, fica isto. do passado. que é o presente do agora, podendo imaginar-te com o tempo e momentos e lugares e pessoas que terão passado por ti. e as palavras. que fizeste, também, tuas.

são para ti, estas.

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sábado, 25 de julho de 2009

quero ir aqui...ASAP





tem tão bom aspecto este sptozinho!!!! à beira tejo plantado, eis K Urban Beach! para beber um daqueles copos de fim de tarde que sabem sempre tão bbbeeemmm... e prolongar pela noite dentro a dançar, se a vontade tiver paí virada... Quero ir, quero ir, quero ir!

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quinta-feira, 23 de julho de 2009

o que dizer perante isto? é mais uma!

quando um PM exalta um vigoroso "não pensem que sou um santo!" quando confrontado com a sua alegada recorrência à prostituição, luxo ou não, está tudo dito sobre o rumo do país. Auguri, Berlosconi! Mas para a próxima se te mantiveres caladinho és capaz de passar por credível e naaaaada ligado à máfia, hein?


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quarta-feira, 22 de julho de 2009

o que isto me faz lembrar...

transporta-me 10/12 anos atrás... a momentos partilhados em sesimbra e não só, a uma das alturas da minha vida mais bonitas, a pessoas que me marcaram incontornavelmente... às memórias que ficam... e que saudades!!!!

terça-feira, 21 de julho de 2009

uma das maiores vergonhas que o Homem escreveu na história

nunca ninguém poderá determinar com um rigor de horror quantos dantescamente pereceram em lugares como bergen-belsen, auschwitz-birkenau, treblinka, sobibor ou belzec... nunca ninguém poderá imaginar quantos mais sucumbiram a uma política praticada e liderada no seu extremo pelo exemplo antitético de suposta raça ariana... nunca ninguém poderá imaginar, e a história esquecer-se-á, paulatinamente, da revolta e angústia e horror e vazio e dor daqueles que, em azar ou sorte, ficaram para os contar... nunca ninguém poderá compreender, por mais pianistas, listas ou pijamas que sejam realizados, a realidade dantesca que esvicerou um equilibrio... nunca ninguém poderá adivinhar o vazio do regresso daqueles que foram obrigados a deixar, jazidos em terras de sangue, quem lhes dava as certezas dos sentimentos... nunca ninguém poderá escrever e transcrever as emoções que não cabem na mestria das mais sábias palavras nem nas imagens mais duramente captadas... apenas subsistem constantes aproximações, ainda tão longe, da realidade que existiu e alguns querem negar.

aproximamo-nos em lugares como o abrigo de anne frank, que exalta, numa dureza que corroi, o inferno na terra. procuram-se as cores duma realidade acromática dum diário escrito e vivido num lugar onde nem os sonhos podem caber... num lugar ali junto ao canal que em fachos de revolta e interrogações trazia a normalidade a uma anormalidade de existência... Dói. Mesmo num tempo e existências tão longe destes. Mas dói. E dói sempre mesmo que vejamos incontáveis imagens de culpados categoricamente absolvidos em cinica e desumana inocência... dói saber que existir está diametralmente oposto à realidade de que temos apenas uma tremida noção...

nunca niguém poderá explicar ou compreender as razões que moveram milhares que silenciaram milhões... Arbeit macht frei [o trabalho liberta] recebeu todos aqueles que foram e não voltaram de auschwitz... e daqueles que voltaram... para cunhar e gritar, em legitimidade, esta vergonha da história.

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quarta-feira, 15 de julho de 2009

make this THING work

sente-se quando as boas energias recomeçam a surgir na nossa vida, não se sente? eu sinto. ainda que devagarinho... mas antes devagar que zero.

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terça-feira, 14 de julho de 2009

manifestem-se

às vezes dou por mim a pensar, quando escrevo, se os leitores serão os escassos que sei que, ainda, se dão ao penoso trabalho de ler estas linhas ou se, por outro lado, serão bem mais do que aqueles que imagino!!!
Dêem-se a conhecer!!!! Manifestem-se!!!

Não custa, não é?

segunda-feira, 13 de julho de 2009

desesperadamente novas coordenadas

poderá ser o início destas linhas desfasado do título... mas, em substância, não o é.

Um dia, numa das salas do monumental, deliciava-me com a subtileza da luz, e fotografia, e cor, e história dum filme sobre um quadro que nunca tinha visto antes, dum pintor que me era desconhecido. The girl with a pearl earring, de Johannes Vermeer. Há coisas que estão longe duma explicação lógica. Esta viria a revelar-se uma delas. Tinha ficado absolutamente absorvida por um filme, dum quadro que não conhecia, dum pintor que não ouvira falar, dum lugar onde nunca estivera. Menos de 3 anos depois, podia sentir o odor do óleo desse minúsculo quadro que me fez parar, na realidade, o coração por fracções de segundo. Não exagero, a sério. Maurithuis, em Delft, a cidade que desconhecia e onde estava naquele momento e que me arrebatara o espírito e emoções. Houve poucas coisas na minha vida que me fizeram tremer de emoções tão incontroláveis quanto inexplicáveis como este momento, esse exacto momento em que entrei naqueles escassos meros quadrados e vi aquele quadro de pequenas proporções mas duma dimensão encerrando outras dimensões imensuráveis. Olhava-o. Cheirava-o. Sentia-o. E viajava por cada pormenor em mestria revelado, ali. Só ali.

Hoje penso que o lugar e o momento me fizeram sentir assim.
Lugar.
Adensa-se o que já existia e nunca se tinha extinguido. Ir. Partir. As coordenadas já estão longe destas que me acorrentam a este computador a escrever. Coordenadas, incertas, é certo. Como tudo o resto, neste momento, na minha vida. É uma vontade quase visceral de querer sair daqui. De querer, mais uma vez, ir, ver e olhar, e sentir. E viver. Não há muitas pessoas que percebam isso, e, na verdade, também não tenho a mestria do transmitir por palavras. Sei - e mais! - sinto que o meu lugar há-de ser um dia aqui, mas não o é agora. É noutro lugar. Dos que deixei? Dos que não conheço? Sê-lo-á, na verdade. E sei e sinto que essa felicidade também dependerá, em grande medida, desse lugar. 52º 31' 00'' N 13º 24' 00'' E ? 59° 55' 0" N 10° 45' 0" E? 50° 26' 0" N 30° 31' 0" E ? Por aí.

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sábado, 11 de julho de 2009

tao bom

duplamente divinal o concerto de sassetti e laginha ontem no castelo s. jorge - Grândola. A genialidade deles aliada, em tributo, a uma outra ímpar de Zeca Afonso. Desde os Vampiros, a Filhos da madrugada as composições levaram os indivíduos daquele espaço para temporalmente longe dali. Bravo!





Miradouro da Graça a seguir. Com o PP e a Ana em conversa boa boa boa. Lisboa é imensuravelmente única. Por mais cidades que se conheçam. Há ir e voltar. E a Lisboa volta-se, invariavelmente, SEMPRE!!

Seguiu-se um bairro alto a seguir... e que saudades! Gosto daquela mistura de tribos urbanas e culturais que ali se encontram... Pluralismo! E do tradicionalismo que, em parte, se mantém em cada pormenor escondido entre a contenporaneidade que ali se instalou. Ruas! Gente! Será possível alguém não gostar disto? Cidade é isto!

Tão mas tão boa a noite de ontem... Mas deixou as suas marcas. "Diz que é uma espécie de amigdalite" instalada. Pumba!



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sexta-feira, 10 de julho de 2009

já era altura...

sem querer parecer dum pretenso sentimentalismo a roçar o foleiro... há altos e baixos na nossa vida.... e até mesmo os optimistas conhecem o(s) dia(s) em que esmorecem... duma forma mais ou menos profunda. Chega-se ao fim do ciclo que anuncia o início das dúvidas e angústias e ansiedades dum outro. E quando somos confrontados, na realidade, com isso, com todo esse manancial de inviabilidades e barreiras, esmorece-se. Mas nunca há uma dormência de vontade. Posso escrever que não é dos períodos mais profícuos da minha vida. Nem aquele, tão pouco, que me deixa aquela adrenalina do futuro... Há um crescente sentimento amotivacional gerado por toda esta crise instalada e que, como se o momento de início de orientar uma vida não fosse já por si só suficientemente desgastante, adensa e fortifica entraves nos caminhos do possível. Ainda os há. E hão-de existir, sempre. Podem não ser os mais evidentes. às vezes são trilhos sinuosos que se escondem aqui e ali. Dos mil curriculums que se enviam, há sempre, escassas, respostas que nos animam. Mas se há dias em que o barómetro da confiança e optimismo está quase em 0, outros há que está onde deve estar sempre: naquele intervalo que nos faz mover e acreditar que é realmente possível. Hoje é um desses dias.

e acredito mesmo, agora e sempre, the best is yet to come. mesmo que existam dias em que a angústia e ansiedade me ceguem.

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sexta-feira, 3 de julho de 2009

esta noite foi assim...

taaaoo boa... começando aqui, no elevador da glória ao som dum jazz bom... e acabando na engorda dos brownies e sundaes... e coronas, patrocinadas pelo Tiaguito... gosto tantooo!!!!!
b-e-l-i-s-s-i-m-o!



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quinta-feira, 2 de julho de 2009